Capítulo 18
Faça um aborto! Você está grávida do meu filho e isso me causa repulsa!
De repente, um grito furioso de um homem ecoon nos ouvidos de Liliane.
Ela virou–se e viu uma mulher agarrando as roupas de um homem, suplicando:
– Você tem ideia do quanto um aborto afeta meu corpo? Você não pode ser tão insensível!
Seu corpo não é da minha conta!
Ao ouvir isso, Liliane visualizou o rosto indiferente de William em sua mente.
Ela era apenas uma ferramenta em sua cama, e ele provavelmente não aceitaria facilmente a ideia de ter um filho com ela, certo?
Assustada com o pensamento de que pudesse ter ouvido as palavras cruéis que foram trocadas, Liliane rapidamente desligou o celular.
Ela precisava encontrar uma oportunidade para sondar os sentimentos de William.
Liliane colocou o relatório na bolsa e se dirigiu com ansiedade à ala hospitalar.
Chegando ao quarto de Fátima, ela recompôs suas emoções antes de entrar.
Fátima estava comendo uma maçã e, ao ver Liliane, sorriu e disse:
– Lili, você voltou?
Liliane se sentou ao lado da cama de Fátima.
– Mãe, acabei de voltar de uma viagem a trabalho. Você parece estar bem.
– Enquanto você estava fora, o Dr. Carlos cuidou muito bem de mim. – Fátima estava alegre.
O sorriso no rosto de Liliane se tornou um pouco forçado, e ela disse:
–
Mãe, o Dr. Carlos também tem suas próprias responsabilidades. Não devemos incomodá–lo…
Eu não estou ocupado. – Antes de Liliane terminar as palavras, a voz suave de Carlos veio da porta do quarto.
Liliane olhou com um sorriso leve para ele.
Ela se levantou rapidamente e agradeceu:
Dr. Carlos, obrigada por cuidar da minha mãe.
Não precisa ser tão formal entre nós. – Carlos respondeu.
Suas palavras fizeram Fátima começar a fantasiar um pouco.
Notando que Liliane já estava na idade certa para casar, ela não pôde deixar de se preocupar.
– Lili, se você tiver um tempo hoje, que tal convidar o Dr. Carlos para almoçar?
Liliane estava prestes a recusar, mas Carlos disse:
– Então, agradeço com antecedência.
Ela ficou surpresa no local e olhou para Fátima com um olhar estranho.
– Mãe, ao meio–dia, eu…
– Lili, quando você não estava lá, o Dr. Carlos me ajudou muito e não podemos esquecer desse favor.
Liliane não ousou aceitar, afinal, ontem à noite William havia dito que Jorge viria buscá–la ao meio–dia
Liliane olhou para seu relógio, respondeu de maneira evasiva:
– Dr. Carlos, eu tenho que voltar ao trabalho à tarde. Se você estiver disponível agora, posso convidá– lo para tomar um café.
– Está bem. – Carlos concordou.
No café em frente ao hospital.
Liliane pediu um café para Carlos e uma limonada para si mesma, devido à sua gravidez.
Após a saída do garçom, ela olhou com um olhar preocupado para Carlos.
–
Dr. Carlos, minha mãe pode dizer coisas estranhas. Por favor, não leve a sério.
Carlos não se importou.
–
Está tudo bem. É compreensível que ela tenha algumas expectativas. Afinal,
você realmente precisa de alguém para cuidar de você.
Liliane pegou seu copó e tomou um gole de água.
Ela não estava certa se havia outro significado nas palavras de Carlos, mas queria esclarecer algumas coisas.
Ela apertou os lábios e disse com firmeza:
– Dr. Carlos, no momento, estou focada no meu trabalho. Não estou pensando em relacionamentos.
Depois disso, ela olhou diretamente para Carlos.
Aquele rosto bonito e elegante claramente refletia um toque de melancolia.
Carlos permaneceu em silêncio por um momento e depois perguntou:
– Nunca pensou em encontrar alguém para compartilhar o fardo com você?
Liliane respondeu de forma decidida:
Nunca.
Antes, ela era amante de William, e por se sentir suja, nunca se sentiu digna do tipo de pessoa incrível que Carlos era.
No entanto, agora ela estava grávida.
Mesmo que William não a quisesse mais, ela não poderia atrapalhar o futuro do Dr. Carlos.
Carlos sorriu com tristeza.
Eu entendi. No entanto, se você tiver alguma dificuldade, por favor, me avise. Não tente carregar tudo sozinha, está bem?
Liliane baixou os olhos e não conseguiu encarar o olhar de Carlos.
Eu posso cuidar de mim mesma.
Depois de dizer isso, ela se levantou.
–
Vamos voltar. Eu quero passar mais tempo com minha mãe.
Carlos assentiu, e depois que Liliane pagou a conta, eles saíram juntos do café.
No entanto, Liliane não estava concentrada, e, ao sair da porta, ela escorregou nas escadas e quase caiu.
Carlos agiu rápido, segurando–a e perguntou com preocupação:
Você está bem?
A dor lancinante em seu tornozelo fez com que Liliane franzisse as feições.
Ela empurrou Carlos para longe e manteve distância.
–
Não se preocupe, eu posso andar.
Mas depois de dar apenas alguns passos, Liliane não conseguiu conter um gemido de dor.
O rosto bonito de Carlos se tornou sério, ele se aproximou e a segurou em seus braços.
Não force, ou o tornozelo ficará ainda pior!
Com essas palavras, ele pegou Liliane nos braços e a carregou às pressas em direção ao hospital.
No entanto, essa cena foi exatamente o que William viu do carro.
O rosto belo dele estava gelado e seus olhos escuros estavam cheios de raiva.
Jorge, que estava dirigindo, sentiu o clima tenso no carro.
William havia ido direto ao hospital assim que acordou, planejando esperar na entrada para acompanhá–la de volta ao trabalho.
No entanto, ele nunca esperava ver essa cena.
Jorge estava preocupado com o que Liliane estava passando, já que as coisas acabavam de começar a se acalmar entre eles?
– Vá buscá–la! – A voz de William estava gélida.
Jorge concordou rapidamente e saltou do carro, alcançando Carlos e Liliane a tempo de bloquear o caminho deles.
Liliane teve uma sensação ruim quando viu Jorge.
Carols permaneceu com a mesma expressão.
– Dê passagem,ela torceu o pé e precisa de atendimento imediato. This belongs to NôvelDrama.Org.
Jorge ignorou Carlos e olhou para Liliane, a alertando:
–
Secretária Liliane, o Sr. William está ali.
O rosto de Liliane empalideceu em um instante.
Realmente pedir o mal atráia o mal.
Ela se esforçou para ser colocada no chão e disse:
–
– Dr. Carlos, por favor, me solte.
Carlos olhou preocupado para Liliane em seu braços. Embora não entendesse a situação, obedeceu e a colocou no chão.
Quando sua perna direita estava no chão, soltou um gemido de dor.
Lutando contra a dor, Liliane olhou para Carlos e disse:
–
Dr. Carlos, por favor, cuide da minha mãe.
Carlos assentiu e assistiu enquanto Liliane se afastava mancando.
Ele só se permitiu olhar para o carro esportivo preto estacionado em frente ao hospital quando ela estava mais distante.
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